sexta-feira, 18 de agosto de 2017

O que Deus Uniu...



A caminhada cristã com seus ditames, prova irrefutavelmente pelo viés da Teologia, que a experiência mística vivida pelo matrimonio é uma aliança indissolúvel, unilateral e inalterável.

O escritor Plínio Moreira da Silva, em seu livro “O Divórcio e a Bíblia”, diz que: "[...] As estatísticas mostram que uma grande quantidade de casais, depois de várias tentativas de casamentos fracassados, descobre que a sua verdadeira felicidade está na volta ao conjugue do primeiro casamento".

Numa perspectiva psicológica, mesmo nos casos trágicos de infidelidade, psicólogos e terapeutas são unanimes em dizer que: "A dor emocional provocada pelo divórcio é de 10 a 20 vezes mais destrutiva do que a dor de uma traição, e que, portanto, a melhor decisão é tratar os cônjuges feridos com aconselhamento sério e terapia para recuperar a relação".

Dr. John Gottman, professor de psicologia e celebre terapeuta de casais, afirma em seu livro “Sete Princípios para o Casamento dar Certo” que, após casos assim, os cônjuges podem desenvolver através da sublime experiência do perdão e posteriormente, da recuperação da confiança, um novo relacionamento, tornando o casamento muito melhor do que era no início.

Além disso, pesquisas recentes têm demonstrado que mais da metade dos casais que optam pelo divórcio, arrependem-se mais tarde, por não terem lutado pelo casamento no intuito de restaurar a relação e a confiança com o primeiro cônjuge. (Fonte: http://www.novaagenciagospel.com.br/mais-da-metade-das-pessoas-que-se-divorciaram-se-arrepende-diz-pesquisa/)

As estatísticas têm demonstrado pelo viés da matemática, que as taxas de divórcio do segundo casamento são 80% maiores do que do 1º casamento.

A autora Erin Thiele, afirma em seu livro “Como Deus Pode e Vai Restaurar o seu Casamento” que: “[...] Se você está pensando sobre casar novamente, isto não é uma opção. Este segundo casamento tem menos de 20% de chances de sobrevivência. Você terá uma chance de 8 para 10 de passar por outro doloroso divórcio! Então isto continua no número três e quatro. Pare agora seja qual for o número em que você esteja. Há uma saída melhor!”

Sem contar nas sequelas e doenças mentais que os filhos adquirem durante o doloroso processo de divórcio dos pais. A sociologia já demonstrou que cerca de 70% da população carcerária no Brasil, são filhos oriundos de pais divorciados.

Para Giddens (1999), “os efeitos do divórcio na vida dos filhos serão sempre de difícil avaliação, porque não sabemos o que teria acontecido se os pais estivessem juntos” (p.102).

De acordo com uma pesquisa de Wallerstein (2000), filhos de casais separados sofrem mais de depressão e apresentam maior dificuldade no aprendizado, sendo deste próprio autor a melhor definição dos efeitos do divórcio na vida afetiva dos filhos: "A maioria dos filhos do divórcio – vamos chamá-los dessa forma – atribui à separação dos pais grande parte de seus insucessos nos relacionamentos. A imagem negativa do casamento leva muitos a fazer péssimas escolhas de parceiros ou a fugir de compromissos. Cerca de 40% não consegue casar-se quando atinge a idade adulta. 

Há um contingente enorme de homens e mulheres na faixa dos 30 anos que, traumatizados com a experiência de seus pais, vivem sozinhos. Isso não significa, evidentemente, que eles não valorizem o amor, a fidelidade e o companheirismo. Apenas têm dificuldade em lidar com seus sentimentos e traduzi-los na construção de uma vida a dois. O dado paradoxal é que, apesar de tudo, o desejo de um casamento duradouro permanece irremovível. Nenhum dos adultos ouvidos por mim aceita a ideia de que o matrimônio é uma instituição falida".

Dileto leitor, diante de fatos tão contundentes resta ainda alguma dúvida com relação ao ódio de Deus pelo divórcio? (Malaquias 2.16).

Não importa quais sejam as circunstancias em que se encontra o seu casamento e qual é o tamanho da crise e do sofrimento diante do estrago emocional ocasionado pelo seu lar, que pode, neste exato momento, estar destruído e arruinado.

Uma coisa é certa: o divórcio não é, e jamais será a RESPOSTA e a SOLUÇÃO para o seu dilema!

Deus é mais do que poderoso para RESTAURAR e EDIFICAR - e até RESSUSCITAR - o seu Lar, o seu CASAMENTO!

Isto posto, separar o que Deus uniu através da prática maléfica do divórcio, constitui-se numa tentativa infeliz, frustrada e ingloriosa; além de ser pecado contra o Criador de todas as coisas - e Inventor do Casamento!

O que Deus Uniu - disse Jesus - não separe o homem (Mateus 19.6).

Que Deus, por sua infinita bondade e misericórdia, Restaure o seu Casamento!


Por Douglas Pereira da Silva

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Testemunho de restauração de casamento do autor do artigo, nosso colaborador e querido amigo Douglas



2 comentários:

  1. Obrigada Diogo por esse estudo edificante que fortalece a nossa fé para perseverarmos em obediência a Deus. Em meio a tantas literaturas e doutrinas mundanas, que o Espírito Santo nos guie na Verdade. Busquemos aconselhamento com o melhor terapeuta: Jesus! Para Ele nada é impossível!

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